sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A NATUREZA LIMITADORA DOS PRINCÍPIOS

Com raras exceções, toda forma de energia, a ser utilizada em larga escala no mundo todo, ainda passará, de uma forma ou de outra, pela queima de algum combustível. As limitações ao emprego de outras fontes decorrem de princípios físicos que regem todo o processo de transformação de energia, os quais não podem ser violados sem aumento de custos, especialmente os ambientais. Nem mesmo a energia nuclear, cujo combustível é abundante, escapa das limitações de custo inerentes ao “processo termodinâmico” das térmicas convencionais que utilizam caldeiras a vapor.
Assim tambem a energia dos potenciais hidroelétricos está sujeita ao processo físico da transformação em ”regime de baixas velocidades” que encarece o custo de capital de barragem e equipamento, alem dos custos ambientais dos grandes reservatórios em região de florestas.
As hidroelétricas atuais são limitadas fisicamente pelo relevo, tanto do ponto de vista econômico como ambiental e as termonucleares são custosas devido ao processo de transformação (cerca de 3000 e 6000 US$/ kW respectivamente). São condições geográficas que determinam o fraco desempenho dos grandes potenciais da região amazônica, tanto do ponto de vista ambiental como econômico. Pequenos desníveis criados para geração de energia elétrica implicam em grandes reservatórios, dispendiosos e agressivos ao meio ambiente. Do ponto de vista econômico, a transformação se opera em regime de baixas velocidades, o que implica maior custo dos equipamentos, turbina e gerador e maiores custos de barragens e reservatórios.
O fator determinante do custo da energia é o “processo termodinâmico” e o “regime de velocidade” em que as transformações se processam. O primeiro rege a transformação da produção de calor e o segundo rege a produção da energia de acionamento. Vejamos como as diferentes formas de suprimento se comportam perante estes dois fatores:

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