sexta-feira, 25 de junho de 2010

POLÍTICA SUICIDA

POLÍTICA SUICIDA

Para um país que tradicionalmente emite pouco a substituição de parte da frota por carros elétricos pode ter pouco significado, uma vez que o remanescente — constituído por veículos a álcool — continua emitindo gazes poluentes em âmbito local. Curioso que um país dos mais bem aparelhados para utilização de carros elétricos não consiga ao menos aliviar o problema de circulação de veículos nas grandes cidades. Isso se deve a causas estruturais da economia provocadas por políticas suicidas: subsídios prolongados ao combustível aliado à penalização excessiva das tarifas de energia. Ao proceder assim o país está seguindo uma política exatamente o contrário da China. Subsidiar transporte e produção de comodities pode tornar alimentos mais baratos ao trabalhador, mas não produz empregos relevantes na agricultura e mineração que utiliza meios tecnológicos. Ao contrário, penalizar a produção industrial por meio de tarifas elevadas reduz a concorrência do país, justamente nas indústrias mais ocupadoras de mão de obra: alimentos, têxteis e manufaturas. O grande sucesso atribuído ao agro-negócio e mineração se deve aos subsídios ao combustível (álcool, diesel e gasolina) que tanto criticamos quando praticado pelos países industrializados. Estamos, sem o saber, ganhando a batalha, mas perdendo a guerra para os chineses e indianos.
Um exemplo bastante elucidativo ocorre no setor de consumo doméstico de eletricidade: somos lenientes com o uso de dispositivos anacrônicos como os chuveiros elétricos que foram induzidos pelo “mito” da eletricidade barata. Julgamos estar protegendo o trabalhador considerando o custo ridículo do equipamento (o chuveiro elétrico). Entretanto, segundo cálculo do Professor Goldemberg (Energia para o Desenvolvimento), o custo de capital do suprimento de energia equivalente, para o país como um todo, é cerca de três vezes maior. Se o suprimento fosse por aquecedores a gás, a economia para o consumidor seria de 50% e o custo de capital seria 1/5 do custo do tão propalado “aquecedor solar”, conforme demonstrado nos “PSs” abaixo:
1º PS: Você toma um banho de 10 minutos num chuveiro de 6000 Watts consumindo 1 Kwhora e paga uma conta de 0.45 x 1 ou 0.45 R$/banho.
Se o chuveiro fosse a gás (gasolina) pagaria 0.21 x 1 ou 0.21 R$/banho
Uma economia de 50% em relação ao consumo de eletricidade.
Nota: O aquecedor a gás custa 1/5 do aquecedor solar. Foi o mito da hidroeletricidade barata que perpetuou o uso dos anacrônicos chuveiros elétricos. Qual a razão de tanto encargo sobre energia que é fundamental para produção de bens básicos?

2º PS: Projetei um grupo gerador de reserva para um hospital e fiz a seguinte recomendação: “ligar o gerador a diesel e deixar a Cemig na reserva”. Sai muito mais em conta. Se as empresas praticassem esse tipo de informalidade e fizessem o mesmo certamente ganhariam dinheiro (provavelmente já estejam fazendo).

Entretanto, existem vantagens econômicas além da redução das emissões de âmbito global e local:
Nos países, como o Brasil, em que hidroelétricas são predominantes, a tecnologia é mais eficiente e a energia tem custo menor. Ainda que seja apenas uma transferência para locais distantes, onde se situam as fontes geradoras de eletricidade, a substituição de parte da frota por carros elétricos já representa alguma vantagem. Ao trocar o combustível dos carros pela eletricidade o Brasil tem condições de melhorar as condições locais sem aumento das condições globais.

Dispõe de energia elétrica barata como fonte e insumo para a fabricação dos seus componentes, como baterias leves de lítio e alumínio para tornar menos pesadas as carrocerias dos carros elétricos. Para essa finalidade poderá contar com a eletrólise da corrente elétrica produzida por usinas hidroelétricas extremamente baratas como as que são construídas ao preço de 8 centavos/Kwhora no Rio Madeira e Xingu. Tem amplas margens de reduzir tarifas excessivas ou torná-las quase gratuita no processo de carga noturno.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

FATOS CURIOSOS SOBRE CONSUMO DE ENERGIA

NOTAS CURIOSAS
O motor de carros se comporta, termodinamicamente como miniusinas térmicas ambulantes, autônomas como a velhas locomotivas a lenha, que carrega seu próprio combustível e transforma diretamente a energia contida no combustível em energia mecânica de acionamento do veículo. Daí seu prestígio pela autonomia e potência para atender solicitações inesperadas de demanda. São ineficientes pelo processo, mas muito eficientes pelo “regime de velocidade”, acompanhando as inovações de modernas técnicas de fabricação (6000 RPM).

PS: Você toma um banho de ½ hora num chuveiro de 6000 Watts consumindo 3 Kwhora e paga uma conta de 0.45 x 3 ou 1.35 R$/banho.
Se o chuveiro fosse a gás (gasolina) pagaria 0.21 x 3 ou 0.63 R$/banho
Nota: um aparelho de chuveiro a gás custa 1/5 do mesmo chuveiro a aquecedor solar. Foi o mito da hidroeletricidade barata que perpetuou o uso dos anacrônicos chuveiros elétricos. Qual a razão de tanto encargo sobre energia que é fundamental para produção de bens básicos?

PS: Projetei um grupo gerador de reserva para um hospital e fiz a seguinte recomendação: “ligar o gerador a diesel e deixar a Cemig na reserva”. Sai muito mais em conta. Empresas na informalidade ganhariam com geradores próprios.

ALTERNATIVA BRASILEIRAS DE CARROS ELÉTRICOS

ALTERNATIVAS PROMISSORAS
O Brasil é um dos mais bem aparelhados países para fornecer energia barata, não só para acionamento de veículos elétricos como para a fabricação dos elementos necessários como baterias leves de lítio e alumínio para tornar menos pesadas as carrocerias dos carros elétricos. Para essa finalidade poderá contar com a eletrólise da corrente elétrica produzida por usinas hidroelétricas extremamente baratas como as que são construídas ao preço de 8 centavos/Kwhora no Rio Madeira e Xingu. Tem amplas margens de reduzir tarifas excessivas ou torná-las quase gratuita no processo de carga noturno.
Mas, dificilmente poderá tomar o lugar da indústria estruturada há mais de um século. Por menor que seja o custo de suprimento de energia elétrica a veículos 100% elétricos e mesmo que seja gratuito, não existe condição objetiva de concretizar o suprimento através da tomada do consumidor porque a estrutura da rede domiciliar não comporta recarga na escala requerida pelo conjunto bateria/motor elétrico. Já imaginou o tamanho da conta de luz? Por outro lado, postos de serviços localizados em prédios de estacionamento teriam oportunidade de ampliação dos serviços de troca de baterias certificadas e carregamento. Nem a estrutura de serviço existente dos postos de combustível teria área suficiente para suportar carga de bateria com duração 5 a 6 horas diárias em locais de alto custo imobiliário. Já imaginou a dificuldade da carga em postos de gasolina, por horas seguidas?

Tudo vai depender dos mecanismos que regulam a qualidade do ar e incentivos para redução de poluentes requeridos pela população. Por exemplo, permissão para circulação livre em áreas de lazer devido ao baixo risco e liberação do rodízio imposto a outros veículos.. Isenção de IPI, IPVA e ICM, tanto no veículo em si como na fabricação dos componentes e tarifas de energia elétrica.. Mas, se forem construídos para ficarem parados, como os demais a combustível, perdem sua principal função de circulação na região central das grandes cidades. O grande problema dos automóveis nas grandes cidades não está na poluição por eles produzida, pois a maioria deles está parada nos estacionamentos, nas garagens das residências ou mesmo no trânsito por absoluta falta de usuários. O grande problema dos automóveis está na área por eles ocupada, requerendo dos poderes públicos cada vez mais vias para circularem. Não é, tipicamente, um meio de transporte, mas um brinquedo de luxo, como um quadro de arte pendurado na parede ou título nobiliárquico. Existem meios mais racionais de transportar pessoas.
Se continuar escalada de fabricação de veículos como desejam os países em desenvolvimento não demora as vias das cidades estarão, de tal forma entupidas de veículos, que o automóvel se tornará inútil para circulação, como vem mostrando a realidade das pequenas cidades. É provável que o automóvel se transforme num “totem”, bezerro de ouro consumidor das energias dos poderes públicos dos países em desenvolvimento do futuro. Se utilizarem o combustível para acionar termoelétrica perdem dinheiro e ainda continuam emitindo. Nos países industrializados o número de veículos está saturado.
“Até no automóvel, que parecia um grande consumidor, o consumo de combustíveis não cresce por falta de usuários. Milhões de carros são fabricados todos os anos para ficarem parados no trânsito, nos estacionamentos e garagens, como objeto ornamental. Com mais de um veículo por habitante (2,5 nos Estados Unidos), é impossível ao usuário ocupar mais de um ao mesmo tempo (só se tivesse o dom da ubiqüidade), o consumo depende das viagens. Alem da necessidade de locomoção de pessoas ser naturalmente reduzida numa economia de serviços, acresce o fato de estar acontecendo mudanças de hábito para carros mais econômicos. O transporte pesado tambem perde importância numa economia de bens desmaterializados. Ademais, a distribuição de mercadorias pode contar com a eficiente estrutura herdada do industrialismo.
HUGO SIQUEIRA, Cidade do Cabo Verde MG em 16/06/2010
CUSTOS PARA O CONSUMIDOR
Sejam os dados seguintes:
Custo da gasolina no posto 2.50 R$/litro
Custo da energia na concessionária 0.45 R$/Kwhora
Poder calorífico da gasolina 12 Kwhora/litro (expresso na unidade Kwhora/litro)
Rendimento do motor a combustão 25%
Rendimento do conjunto bateria/motor 75%

A queima direta de 1 litro de gasolina em um aparelho de aquecimento doméstico produz 12 Kwhora de energia sob forma de calor ao custo 2.50 Reais/litro.
Custo da energia de aquecimento (2.50/12) 0.21 R$/Kwhora

— O motor de combustão interna converte a energia resultante da queima da gasolina diretamente em energia mecânica no eixo do veículo sem passar pela geração de energia elétrica. O custo é 4 vezes maior porque o rendimento é apenas 1/4.
Custo do Kwhora mecânico no eixo do motor 0.21 x 4 = 0.84 R$/Kwhora

— O conjunto bateria/motor elétrico transforma energia elétrica de bateria previamente carregada em energia mecânica no eixo do motor de acionamento da roda do veículo. O custo é 4/3 maior porque o rendimento é 3/4.
Custo do Kwhora mecânico no eixo do motor 0.45 x 4/3 = 0.60 R$/Kwhora
Uma economia de cerca de 30% que poderia muito maior se a energia não fosse tão tributada.
Observação:
Nos dois processos o Professor Sauer usa insumos diferentes, tal como se apresentam ao consumidor. No 1º usa o preço da gasolina na bomba e no 2º o preço da tarifa na conta de luz. Acontece que a energia é muito mais tributada do que a gasolina. Se tivesse usado o custo real da energia produzida (sem impostos) a economia seria muito maior. Por exemplo, se tivesse usado o custo real da energia produzida nas últimas usinas licitadas do Rio Madeira e Belo Monte em torno de 15 centavos incluindo transmissão e distribuição, o custo seria:
Custo do Kwhora mecânico no eixo do motor 0.15 x 4/3 = 0.20 R$/Kwhora
E a economia real seria de 75% com exclusão de impostos.
Custa acreditar que o país que produz a energia mais barata do mundo tenha a tarifa de energia mais cara do mundo. Para se ter uma idéia basta observar que os lances vencedores das licitações do Rio Madeira e Belo Monte não passaram de 8 centavos o Kwhora (80 R$/Mwhora), cuja energia chega a nossas residências ao preço médio de 45 centavos/Kwhora, quase seis vezes maior. (58 centavos na Cemig)
Na verdade, o custo poderia ser muito menor e possivelmente gratuito como foi acima mencionado: “alem da economia de combustível a recarga da bateria ocorre fora dos picos de demanda ou durante a noite — ocasião em que, ordinariamente, as hidroelétricas estão paradas, possivelmente vertendo água — o que torna o custo da geração praticamente nulo”.
Ou segundo cálculo do Professor Sauer:
No 1º processo o consumidor compra 1 litro de gasolina por 2.50 R$ e usa apenas 1/4 do conteúdo energético para gerar 3 Kwhora mecânico no eixo do motor de combustão de baixo rendimento
No 2º processo o consumidor compra 4 Kwhora de energia por 0.60 R$ e usa 3/4 da energia para gerar os mesmos 3 Kwhora no eixo de um motor de maior rendimento (75%).
Custo do Kwhora no 1º processo 2.50/3 0.83 R$/Kwhora
Custo do Kwhora no 2º processo 0.60/3 0.20 R$/Kwhora
Uma economia de 75% com os impostos excluídos.

CARROS ELÉTRICOS?

VANTAGENS ECONÔMICAS do carro elétrico:
Nos aspectos técnico-econômicos o conjunto bateria/motor elétrico é melhor do que o motor a combustão interna: Custo, consumo, robustez, versatilidade, etc.
— Apesar dos avanços tecnológicos, a concepção de mais de cem anos do motor a combustão interna requer — alem da lubrificação interna — câmbio para tornar o rendimento melhor em altas velocidades, alem do radiador para dissipar calor em baixas velocidades, o que torna o custo de capital muito maior.
— O motor elétrico de corrente contínua já é especialmente projetado para ter alto conjugado de partida em baixas rotações de forma a ter potência constante, independente do trajeto. Nos aclives acentuados dispensa radiadores de refrigeração e nas descidas o freio eletromagnético permite a recuperação da energia potencial do veículo, devolvendo carga ao conjunto de baterias.
— O motor a combustão envolve atenção contínua para o abastecimento de combustível, água do radiador e troca periódica de óleo, praticamente inexistente no motor elétrico de custo muito inferior. Entretanto, pode ser compensada com a incômoda carga diária da bateria do carro elétrico.
—Em relação ao veículo 100 % elétrico o motor a explosão requer uma série de dispositivos, tais como embreagem, câmbio, radiador e diferencial, dínamo e motor de arranque que tornam o custo de combustível e de capital mais elevado..
— Alem da economia de combustível a recarga da bateria ocorre fora dos picos de demanda ou durante a noite — ocasião em que, ordinariamente, as hidroelétricas estão paradas, possivelmente vertendo água — o que torna o custo da geração praticamente nulo. A energia elétrica armazenada em baterias para diversos usos não é nada desprezível, se considerarmos a grande quantidade de veículos no futuro.

CADEIA DE CONVERSÃO

Em termos de eficiência da cadeia de conversão energética, o veículo elétrico possui grande vantagem quando computados os rendimentos nos processos (Ildo Sauer, folha de 6/6):
— Economia de energia devido ao processo termodinâmico da transformação (2º princípio), muito mais eficiente na cadeia de conversão bateria/motor elétrico (75 %) do que no motor de combustão interna (25 %). Para produzir a mesma energia mecânica no eixo o motor a explosão consome cerca de três vezes mais energia do que o motor elétrico.

Mas a eficiência energética por si só não basta porque a transformação bateria/motor elétrico é apenas parte do processo que tem a energia elétrica como insumo. O que realmente conta é a eficiência econômica de todo o processo em termos de R$/Kwhora produzido no eixo do veículo.
Hugo de cabo Verde
PS: Projetei um grupo gerador de reserva para um hospital e fiz a seguinte recomendação: “ligar o gerador a diesel e deixar a Cemig na reserva”. Sai muito mais em conta. Empresas na informalidade ganhariam com geradores próprios.

QUIMERA DOS CARROS ELÉTRICOS

CARROS ELETRICOS
Uma quimera a ser vendida como “novidade tecnológica” aos países em desenvolvimento.

Criado inicialmente para reduzir a dependência do petróleo o etanol brasileiro acabou contribuindo para a redução da contaminação por chumbo e da emissão de gás carbônico, ambas de âmbito global.
A poluição ambiental — que foi problema de países industrializados — atualmente ocorre com maior intensidade nos países em desenvolvimento cujas cidades são as que mais crescem. Com o crescimento desordenado das grandes cidades a qualidade do ar vem se deteriorando e a preocupação com as emissões de gazes em âmbito local abre possibilidades concretas para o veículo elétrico.

A substituição de parte da frota por carros elétricos nas grandes cidades transfere a emissão para locais distantes onde se situam as novas fontes geradoras, o que representa alguma vantagem, mesmo que as novas fontes sejam térmicas.

Nos países industrializados a adoção da nova tecnologia é desvantajosa, pois a energia para acionar carros elétricos teria que vir de outras fontes mais caras e poluentes, algumas delas, termoelétrica a vapor, inclusive nucleares que utilizam caldeira, de baixíssimo rendimento, verdadeira “reminiscência arqueológicas” da era industrial. Alem de não resolver o problema de emissão em âmbito global, provavelmente perderiam dinheiro. Se o combustível utilizado no motor a combustão fosse convertido em eletricidade em usina termoelétrica a gás de alto rendimento, ainda assim o custo do Kwhora gerado seria superior ao do motor a explosão..
A maioria dos países industrializados ainda está na fase inicial da adição de etanol à gasolina. Continuam grandes emissores globais, cuja dependência de petróleo reluta em substituir por outra: a dependência dos combustíveis alternativos.
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Nos países em que hidroelétricas predominam, como o Brasil, a tecnologia é mais eficiente e a energia tem custo menor. Alem da redução das emissões de âmbito global e local, pode ocorrer ganho econômico com a substituição. Ainda assim, mesmo que a substituição ocorra, o remanescente da frota — constituída por veículos a álcool — continua emitindo gazes poluentes em âmbito local.
Hugo da cidade do cabo verde
PS: Você toma um banho de ½ hora num chuveiro de 6000 Watts consumindo 3 Kwhora e paga uma conta de 0.45 x 3 ou 1.35 R$/banho.
Se o chuveiro fosse a gás (gasolina) pagaria 0.21 x 3 ou 0.63 R$/banho
Nota: um aparelho de chuveiro a gás custa 1/5 do mesmo chuveiro a aquecedor solar. Foi o mito da hidroeletricidade barata que perpetuou o uso dos anacrônicos chuveiros elétricos. Qual a razão de tanto encargo sobre energia que é fundamental para produção de bens básicos?

O motor de carros se comporta, termodinamicamente como miniusinas térmicas ambulantes, autônomas como a velhas locomotivas a lenha, que carrega seu próprio combustível e transforma diretamente a energia contida no combustível em energia mecânica de acionamento do veículo. Daí seu prestígio pela autonomia e potência para atender solicitações inesperadas de demanda. São ineficientes pelo processo, mas muito eficientes pelo “regime de velocidade”, acompanhando as inovações de modernas técnicas de fabricação (6000 RPM).

sábado, 5 de junho de 2010

Desassocego

DESESPERO
Tributo a Viníicios de Morais
Quem com mão de amigo chorará comigo no instante trágico?
e consolará os familiares: foi um bom homem, Deus o tenha.
Que, a boca pequena, sussurará: foi um chato, já foi tarde

Qual vulto estranho que ao transpor o muro chorará no escuro uma lágrima furtiva?
Que vai tratar de assuntos triviais, dos papéis e coisas tais?
Quem cincunspecto fará o discurso final?

Quem vai ler em diagonal a inscrição banal: eu fui o que tu és, tu serás o que sou?

Por favor comente ou complete o poema...

Diferentes visões:

Lago de Furnas

Lago de Furnas
Pesqueiro do Areado