CARROS ELETRICOS
Uma quimera a ser vendida como “novidade tecnológica” aos países em desenvolvimento.
Criado inicialmente para reduzir a dependência do petróleo o etanol brasileiro acabou contribuindo para a redução da contaminação por chumbo e da emissão de gás carbônico, ambas de âmbito global.
A poluição ambiental — que foi problema de países industrializados — atualmente ocorre com maior intensidade nos países em desenvolvimento cujas cidades são as que mais crescem. Com o crescimento desordenado das grandes cidades a qualidade do ar vem se deteriorando e a preocupação com as emissões de gazes em âmbito local abre possibilidades concretas para o veículo elétrico.
A substituição de parte da frota por carros elétricos nas grandes cidades transfere a emissão para locais distantes onde se situam as novas fontes geradoras, o que representa alguma vantagem, mesmo que as novas fontes sejam térmicas.
Nos países industrializados a adoção da nova tecnologia é desvantajosa, pois a energia para acionar carros elétricos teria que vir de outras fontes mais caras e poluentes, algumas delas, termoelétrica a vapor, inclusive nucleares que utilizam caldeira, de baixíssimo rendimento, verdadeira “reminiscência arqueológicas” da era industrial. Alem de não resolver o problema de emissão em âmbito global, provavelmente perderiam dinheiro. Se o combustível utilizado no motor a combustão fosse convertido em eletricidade em usina termoelétrica a gás de alto rendimento, ainda assim o custo do Kwhora gerado seria superior ao do motor a explosão..
A maioria dos países industrializados ainda está na fase inicial da adição de etanol à gasolina. Continuam grandes emissores globais, cuja dependência de petróleo reluta em substituir por outra: a dependência dos combustíveis alternativos.
.
Nos países em que hidroelétricas predominam, como o Brasil, a tecnologia é mais eficiente e a energia tem custo menor. Alem da redução das emissões de âmbito global e local, pode ocorrer ganho econômico com a substituição. Ainda assim, mesmo que a substituição ocorra, o remanescente da frota — constituída por veículos a álcool — continua emitindo gazes poluentes em âmbito local.
Hugo da cidade do cabo verde
PS: Você toma um banho de ½ hora num chuveiro de 6000 Watts consumindo 3 Kwhora e paga uma conta de 0.45 x 3 ou 1.35 R$/banho.
Se o chuveiro fosse a gás (gasolina) pagaria 0.21 x 3 ou 0.63 R$/banho
Nota: um aparelho de chuveiro a gás custa 1/5 do mesmo chuveiro a aquecedor solar. Foi o mito da hidroeletricidade barata que perpetuou o uso dos anacrônicos chuveiros elétricos. Qual a razão de tanto encargo sobre energia que é fundamental para produção de bens básicos?
O motor de carros se comporta, termodinamicamente como miniusinas térmicas ambulantes, autônomas como a velhas locomotivas a lenha, que carrega seu próprio combustível e transforma diretamente a energia contida no combustível em energia mecânica de acionamento do veículo. Daí seu prestígio pela autonomia e potência para atender solicitações inesperadas de demanda. São ineficientes pelo processo, mas muito eficientes pelo “regime de velocidade”, acompanhando as inovações de modernas técnicas de fabricação (6000 RPM).
Ferrogrão na Amazônia: estudos atualizados pela EDLP, Ministério dos
Transportes e Infra S.A.
-
Imagem: Outras Palavras
*Ferrogrão na Amazônia: estudos atualizados pela EDLP, Ministério dos
Transportes e Infra S.A.*
*Telma Monteiro, para o Corr...
Há 8 meses
Hugo
ResponderExcluir“Você não está sendo muito exagerado ao comparar o motor à combustão interna às velhas locomotivas a vapor”?
Afinal a tecnologia do motor a combustão (ciclo Otto e Carnot) vem passando por sucessivos avanços no sentido do aumento do rendimento acompanhando o desenvolvimento de tecnologias modernas no sentido de maiores velocidades e rotações em todos os setores Todo esforço do empreendimento humano tem sido no sentido do aumento constante da velocidade, que constitui a tendência marcante do mundo moderno.
Esta tendência é evidenciada pelas modernas turbinas dos jatos supersônicos, da incrível velocidade de escape dos foguetes, dos aparelhos de corte de cerâmica, das atuais brocas de dentista, dos automóveis e carros de corrida e, sobretudo, pelo aumento crescente da velocidade da informação. Assim como o mundo todo se desenvolveu graças ao aumento da velocidade da informação, o desenvolvimento correlato do setor secundário ocorre pelo crescimento da velocidade industrial das máquinas e conseqüente aumento da velocidade e rotação dos aparelhos produtores e consumidores de energia.”
Os mesmos avanços vêm ocorrendo tambem na tecnologia de construção de termoelétricas a gás graças ao aumento da rotação (IV e II pólos), com expressiva redução no custo de capital devido a redução do porte.